Navegue uma listagem alfabética dos artefatos relacionados ao Holocausto e à Segunda Guerra Mundial. Cada objeto conta uma estória sobre a história e demonstra as experiências humanas de antes, durante, e após o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial.
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Mala usada por um refugiado judeu fugindo da Europa ocupada pelos nazistas para o Japão, provavelmente em 1939. A mala está coberta por etiquetas oriundas das várias paradas feitas ao longo da viagem, incluindo uma de um hotel em Moscou (superior-esquerda), uma da companhia japonesa de navegação NYK Line (ao centro), e seis de outros hotéis por todo o Japão. [Da exposição especial Fuga e Resgate do MuseEstadunidense Memorial do Holocausto].
Este mapa acompanhava um relatório secreto alemão, sem data, sobre os assassinatos de judeus em massa pelo Einsatzgruppen A (Grupo de Unidades Móveis de Extermínio A). O mapa foi apresentado como prova de acusação ao Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg, pelas equipes de advogados britânicas e norte-americanas. O documento, intitulado "Execuções de judeus realizadas pelo Einsatzgruppen A" e marcado como "Assunto Secreto do Reich," mostra o número de judeus executados (representados por…
Esta mochila de cor bege foi usada por Ruth Berkowitz para carregar seus pertences quando fugiu de Varsóvia para o Japão, através da Lituânia e da União Soviética. A maioria de seus pertences foi confiscada pelos nazistas e soviéticos durante aquele trajeto. [Da exposição especial "Fuga e Resgate", do Museu Estadunidense Memorial do Holocausto].
Esta máquina de costura foi usada por sapateiros no gueto de Lodz, na Polônia. A partir de maio de 1940, os alemães começaram a estabelecer fábricas nos guetos e a usar os residentes judeus como trabalhadores escravos. Em agosto de 1942, havia quase 100 fábricas naquele gueto. As maiores delas fabricavam produtos têxteis, especialmente uniformes para o exército alemão.
O jornal semi-oficial da Alemanha nazista, "Der Stuermer", apresentava matérias extremamente anti-semitas, e nesta edição de 1934 alertava a seus leitores sobre um plano judaico para dominar o mundo. O artigo intitulado "Quem é o Inimigo?" culpava os judeus pela destruição da ordem social alemã, e afirmava que eles buscavam desencadear uma guerra enquanto o resto do mundo desejava paz. "Der Stuermer", julho de 1934.
Conjunto de filactérios, Tefilim em hebraico, em uma bolsa decorada. Os Tefilim,/i> são duas pequenas caixas de couro, com uma prece dentro, uma delas colocada na testa pelos judeus religiosos durante as suas orações matinais de domingo a sexta-feira [ver injunções b'blicas em Êxodo 13:1-10; 13:11-16; Deuteronômio 6:4-9 ; e 11:13-21] . Este conjunto foi encontrado sobre o corpo de uma vítima das marchas da morte, enterrada perto de Regensburg, Alemanha.
Os sobreviventes dos campos careciam dos bens mais básicos, tais como calçados. A Cruz Vermelha deu este par de botas, que pertencia ao exército norte-americano, a Jacob Polak em junho ou julho de 1945, depois que foi repatriado para a Holanda.
Passe para a galeria dos visitantes no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Estes passes frequentemente eram compartilhados entre várias pessoas, as quais se revezavam na observação dos processos do julgamento histórico .
Yona Wygocka Dickmann fez este pente de alumínio utilizando peças de avião, depois que as SS a transferiram de Auschwitz para Freiburgo, na Alemanhao, para efetuar trabalho escravo em uma fábrica de aviões, em novembro de 1944. Ela usou o pente quando seu cabelo, raspado em Auschwitz, tornou a crescer.
Placas proibindo a presença de judeus em locais públicos foram colocadas pelos nazistas em parques, teatros, cinemas e restaurantes por toda a Alemanha. Esta placa diz: "Judeus não são bem-vindos aqui."
Esta peça era parte da porta de uma câmara de gás do campo de extermínio de Majdanek, perto de Lublin, Polônia. Majdanek era tanto um campo de concentração, quanto de trabalho forçado e de extermínio. Cada câmara de gás de Majdanek era equipada com uma porta de metal, que fechava hermeticamente fechada antes do gás ser injetado dentro da câmara. Os guardas das SS podiam observar o processo de extermínio através do olho mágico instalado na metade superior da porta. O Museu Estadunidense…
Primeira página de uma listagem de réus a serem julgados pelo Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg. Este livreto mimeografado foi publicado e distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Esta página contém os nomes de Hermann Göring, Rudolf Hess, Joachim von Ribbentrop e Alfred Rosenberg, juntamente com breves informações biográficas sobre cada réu.
Estes pergaminhos da Torá [os cinco primeiros livros do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodus, Levíticus, Números e Deuteronômio] eram de uma sinagoga em Viena e de outra em Marburg, foram profanados durante a Noite dos Cristais (Kristallnacht), o violento massacre dos judeus alemães na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938. Os ataques aconteceram em toda a Alemanha, na Áustria e na região de população alemã (Sudetenland), na Tchecoslováquia. Estes pergaminhos vistos na fotografia foram…
Prospecto do Hotel Reichshof em Hamburgo, Alemanha, datado de 1939. A etiqueta vermelha informava aos hóspedes judeus que eles não tinham permissão para freqüentar o restaurante, o bar, nem as salas de recepção do hotel. A administração do obrigava os hóspedes israelitas a fazerem as refeições em seus próprios quartos. De acordo com as Leis de Nuremberg de 1935 os judeus foram sistematicamente excluídos de todos os lugares públicos na Alemanha.
Planta-baixa do Tribunal. Este diagrama fazia parte de um livreto mimeografado com a programação do julgamento, distribuído pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. 1945.
Estas páginas fotografadas são de um livro de orações destruído durante o massacre conhecido como a Noite dos Cristais (Kristallnacht), entre 9 e 10 de novembro de 1938. Elas foram danificadas pelo fogo durante a destruição da sinagoga de Bobenhausen, na Alemanha. A comunidade judaica de Giessen as doou para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto em 1989.
Quarta página da listagem dos réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Hjalmar Schacht, Karl Dönitz, Baldur von Schirach, Fritz Sauckel e Albert Speer, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
Quinta página da listagem dos réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Albert Speer, Franz von Papen, Alfred Jodl, Konstantin von Neurath, Artur Seyss-Inquart, Erich Raeder e Hans Fritzsche, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
Este registro, encontrado pelas tropas norte-americanas em um arquivo fechado a chave dentro de um centro de assassinato em Hartheim, na Áustria, foi um dos principais documentos utilizados para calcular o número de mortes levadas a cabo pelo programa nazista de "eutanásia". A página direita detalha o número de pacientes que foram "desinfetados" mensalmente durante o ano de 1940. A coluna final mostra que 35.224 pessoas foram assassinadas naquele ano.
Esta saia de algodão e tafetá é da década de 1920. Pertenceu a uma cigana nascida em Frankfurt, Alemanha, que viveu na Alemanha antes da Guerra. Ela foi presa pelos nazistas e confinada nos campos de Auschwitz, Ravensbrueck, Mauthausen e Bergen-Belsen, onde veio a morrer em março de 1945, pouco antes da libertação daquele campo. Seu marido e dois de seus seis filhos também foram assassinados nos campo nazistas.
Em 1944, Hana Mueller modificou esta saia, a ela entregue no campo de concentração de Auschwitz, usando pano da bainha para fazer bolsos.
Tabela de símbolos para definição de diferentes tipos de prisioneiros, usada nos campos-de-concentração alemães. Dachau, Alemanha, entre 1938 e 1942.
Terceira página da listagem de réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Julius Streicher, Wilhelm Keitel, Walter Funk e Hjalmar Schacht, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
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