Navegue uma listagem alfabética dos artefatos relacionados ao Holocausto e à Segunda Guerra Mundial. Cada objeto conta uma estória sobre a história e demonstra as experiências humanas de antes, durante, e após o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial.
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Esta foto mostra alguns dos 190 blocos de granito doados para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto pelo Memorial Público de Mauthausen, na Áustria. O campo de concentração de Mauthausen foi construído pelos nazistas em 1938 perto de uma pedreira abandonada. Lá, os prisioneiros eram forçados a carregar estas pedras por cerca de 200 metros. Os blocos menores pesavam entre 15 a 20 quilos cada, e os maiores chegavam a pesar mais de 35 quilos. Os prisioneiros designados para o trabalho escravo…
Esta imagem mostra a impressão de um retrato desenhado pela artista Esther Lurie. Lurie documentou cenas cotidianas da vida no gueto de Kovno e também contribuiu para os arquivos secretos daquele local de aprisionamento. O tema do retrato é uma jovem mulher, usando um vestido xadrez com dois distintivos da Estrela de Davi. Esta impressão é uma versão do desenho “Retrato de Uma Jovem com Dois Distintivos Amarelos”, que Lurie fez no gueto de Kovno e pelo qual recebeu o Prêmio Dizengoff em 1946,…
Abraham Lewent, que havia sido enviado do gueto de Varsóvia para Majdanek, e que mais tarde foi transferido para inúmeros outros campos de concentração na Alemanha, usou esta jaqueta do uniforme dado a ele quando chegou ao campo de concentração de Buchenwald, em 1944.
Um dos latões de leite utilizados pelo historiador do gueto de Varsóvia Emanuel Ringelblum para armazenar e preservar os arquivos secretos sobre o gueto entitulados “Oneg Shabbat" [Reunião de Shabbat]. Este latão de leite, identificado como o de número 2, foi desenterrado na Rua Nowolipki, 58, em Varsóvia, no dia 1º de dezembro de 1950.
Livro infantil anti-semita publicado em 1936, em Nuremberg, Alemanha. O título em alemão é "Não Acredite em uma Raposa no Mato nem nas Juras de um Judeu: Um Livro Ilustrado para todas as Idades." A capa mostra um raposa em meio a um matagal e uma caricatura de um judeu fazendo um juramento.
Mala usada por um refugiado judeu fugindo da Europa ocupada pelos nazistas para o Japão, provavelmente em 1939. A mala está coberta por etiquetas oriundas das várias paradas feitas ao longo da viagem, incluindo uma de um hotel em Moscou (superior-esquerda), uma da companhia japonesa de navegação NYK Line (ao centro), e seis de outros hotéis por todo o Japão. [Da exposição especial Fuga e Resgate do MuseEstadunidense Memorial do Holocausto].
Este mapa acompanhava um relatório secreto alemão, sem data, sobre os assassinatos de judeus em massa pelo Einsatzgruppen A (Grupo de Unidades Móveis de Extermínio A). O mapa foi apresentado como prova de acusação ao Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg, pelas equipes de advogados britânicas e norte-americanas. O documento, intitulado "Execuções de judeus realizadas pelo Einsatzgruppen A" e marcado como "Assunto Secreto do Reich," mostra o número de judeus executados (representados por…
Esta mochila de cor bege foi usada por Ruth Berkowitz para carregar seus pertences quando fugiu de Varsóvia para o Japão, através da Lituânia e da União Soviética. A maioria de seus pertences foi confiscada pelos nazistas e soviéticos durante aquele trajeto. [Da exposição especial "Fuga e Resgate", do Museu Estadunidense Memorial do Holocausto].
Esta máquina de costura foi usada por sapateiros no gueto de Lodz, na Polônia. A partir de maio de 1940, os alemães começaram a estabelecer fábricas nos guetos e a usar os residentes judeus como trabalhadores escravos. Em agosto de 1942, havia quase 100 fábricas naquele gueto. As maiores delas fabricavam produtos têxteis, especialmente uniformes para o exército alemão.
O jornal semi-oficial da Alemanha nazista, "Der Stuermer", apresentava matérias extremamente anti-semitas, e nesta edição de 1934 alertava a seus leitores sobre um plano judaico para dominar o mundo. O artigo intitulado "Quem é o Inimigo?" culpava os judeus pela destruição da ordem social alemã, e afirmava que eles buscavam desencadear uma guerra enquanto o resto do mundo desejava paz. "Der Stuermer", julho de 1934.
Conjunto de filactérios, Tefilim em hebraico, em uma bolsa decorada. Os Tefilim,/i> são duas pequenas caixas de couro, com uma prece dentro, uma delas colocada na testa pelos judeus religiosos durante as suas orações matinais de domingo a sexta-feira [ver injunções b'blicas em Êxodo 13:1-10; 13:11-16; Deuteronômio 6:4-9 ; e 11:13-21] . Este conjunto foi encontrado sobre o corpo de uma vítima das marchas da morte, enterrada perto de Regensburg, Alemanha.
Os sobreviventes dos campos careciam dos bens mais básicos, tais como calçados. A Cruz Vermelha deu este par de botas, que pertencia ao exército norte-americano, a Jacob Polak em junho ou julho de 1945, depois que foi repatriado para a Holanda.
Passe para a galeria dos visitantes no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Estes passes frequentemente eram compartilhados entre várias pessoas, as quais se revezavam na observação dos processos do julgamento histórico .
Yona Wygocka Dickmann fez este pente de alumínio utilizando peças de avião, depois que as SS a transferiram de Auschwitz para Freiburgo, na Alemanhao, para efetuar trabalho escravo em uma fábrica de aviões, em novembro de 1944. Ela usou o pente quando seu cabelo, raspado em Auschwitz, tornou a crescer.
Placas proibindo a presença de judeus em locais públicos foram colocadas pelos nazistas em parques, teatros, cinemas e restaurantes por toda a Alemanha. Esta placa diz: "Judeus não são bem-vindos aqui."
Esta peça era parte da porta de uma câmara de gás do campo de extermínio de Majdanek, perto de Lublin, Polônia. Majdanek era tanto um campo de concentração, quanto de trabalho forçado e de extermínio. Cada câmara de gás de Majdanek era equipada com uma porta de metal, que fechava hermeticamente fechada antes do gás ser injetado dentro da câmara. Os guardas das SS podiam observar o processo de extermínio através do olho mágico instalado na metade superior da porta. O Museu Estadunidense…
Primeira página de uma listagem de réus a serem julgados pelo Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg. Este livreto mimeografado foi publicado e distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Esta página contém os nomes de Hermann Göring, Rudolf Hess, Joachim von Ribbentrop e Alfred Rosenberg, juntamente com breves informações biográficas sobre cada réu.
Estes pergaminhos da Torá [os cinco primeiros livros do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodus, Levíticus, Números e Deuteronômio] eram de uma sinagoga em Viena e de outra em Marburg, foram profanados durante a Noite dos Cristais (Kristallnacht), o violento massacre dos judeus alemães na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938. Os ataques aconteceram em toda a Alemanha, na Áustria e na região de população alemã (Sudetenland), na Tchecoslováquia. Estes pergaminhos vistos na fotografia foram…
Prospecto do Hotel Reichshof em Hamburgo, Alemanha, datado de 1939. A etiqueta vermelha informava aos hóspedes judeus que eles não tinham permissão para freqüentar o restaurante, o bar, nem as salas de recepção do hotel. A administração do obrigava os hóspedes israelitas a fazerem as refeições em seus próprios quartos. De acordo com as Leis de Nuremberg de 1935 os judeus foram sistematicamente excluídos de todos os lugares públicos na Alemanha.
Planta-baixa do Tribunal. Este diagrama fazia parte de um livreto mimeografado com a programação do julgamento, distribuído pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. 1945.
Estas páginas fotografadas são de um livro de orações destruído durante o massacre conhecido como a Noite dos Cristais (Kristallnacht), entre 9 e 10 de novembro de 1938. Elas foram danificadas pelo fogo durante a destruição da sinagoga de Bobenhausen, na Alemanha. A comunidade judaica de Giessen as doou para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto em 1989.
Quarta página da listagem dos réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Hjalmar Schacht, Karl Dönitz, Baldur von Schirach, Fritz Sauckel e Albert Speer, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
Quinta página da listagem dos réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Albert Speer, Franz von Papen, Alfred Jodl, Konstantin von Neurath, Artur Seyss-Inquart, Erich Raeder e Hans Fritzsche, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
Este registro, encontrado pelas tropas norte-americanas em um arquivo fechado a chave dentro de um centro de assassinato em Hartheim, na Áustria, foi um dos principais documentos utilizados para calcular o número de mortes levadas a cabo pelo programa nazista de "eutanásia". A página direita detalha o número de pacientes que foram "desinfetados" mensalmente durante o ano de 1940. A coluna final mostra que 35.224 pessoas foram assassinadas naquele ano.
“Imagem de Masha Rolnik, campo de concentração de Leibisch, 1944”, feita por Esther Lurie. Este desenho mostra três esboços da pessoa de Masha Rolnikaite (Rolnik) desenhados por Esther Lurie, aproximadamente em 1965, para a capa do livro de memórias de Masha, Ikh muz dertseyin ["Eu Tenho que Contar"]. Elas reproduzem a imagem de Masha que Esther fez quando ambas eram prisioneiras em um campo de trabalhos escravos. Esther Lurie documentou ativamente cenas da vida cotidiana do gueto de Kovno e nos…
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