Navegue uma listagem alfabética dos artefatos relacionados ao Holocausto e à Segunda Guerra Mundial. Cada objeto conta uma estória sobre a história e demonstra as experiências humanas de antes, durante, e após o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial.
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A Bíblia exibida na foto pertenceu ao pastor protestante Andre Trocme e contém as anotações que ele fez enquanto preparava seus sermões para seus fiéis em Le Chambon-sur-Lignon, na França. Durante a guerra, ele e os moradores da cidade ajudaram a esconder judeus, especialmente crianças e membros de outros grupos perseguidos pelos alemães. A operação salvou milhares de refugiados, incluindo cerca de 5.000 judeus. A inscrição em francês, de próprio punho, diz em parte, "Bem aventurados os que…
Album contendo fotografias tiradas por um passageiro a bordo do “St. Louis”, com uma ilustração do navio na capa. Em 1939, este transatlântico alemão transportou refugiados judeus que buscavam abrigo temporário em Cuba [OBS: onde esperavam obter vistos de permanência nos EUA]. O navio foi forçado a retornar com seus passageiros para a Europa, pois Cuba proibiu o desembarque dos judeus naquele país.
Zofia Burowska (Chorowicz) doou esta boneca, da década de 1930, para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto. Esta boneca, que fez companhia a Zofia nos guetos de Wolbrum e Cracóvia, Polônia, foi um presente de seus pais antes da Guerra começar. A boneca e alguns outros pertences da família foram deixados com amigos não-judeus para que ficassem protegidos. Zofia foi deportada para um campo de trabalho escravo para judeus perto da Cracóvia, para o campo de Skarzysko-Kamienna (também na…
Braçadeira branca com uma Estrela de Davi bordada em azul, usada por Dina Offman, de 1939 até 1941, enquanto ela era prisioneira no gueto de Stopnica, na Polônia.
Braçadeira branca com uma Estrela de David bordada em azul, usada por Dina Offman de 1939 até 1941, enquanto estava no gueto de Stopnica, na Polônia.
As forças soviéticas libertaram o campo de concentração de Sachsenhausen em abril de 1945. Lá os soldados soviéticos encontraram esta edição alemã do Antigo e do Novo Testamentos junto ao corpo de um prisioneiro assassinado, uma Testemunha de Jeová. A Bíblia foi enviada para os membros de sua família ainda vivos.
Este baú de madeira, grande e fechado, era utilizado pelo Conselho de Ajuda aos Judeus (o qual possuía o nome de "Żegota") para esconder das autoridades nazistas documentos de identidade falsificados. O “Żegota” foi uma organização clandestina de resgate de poloneses e judeus na Polônia então ocupada pelos alemães, havendo ele operado de dezembro de 1942 a janeiro de 1945. Apoiado pelo governo polonês no exílio, ele coordenava os esforços para salvar judeus da perseguição e do…
Yona Wygocka Dickmann fabricou este canivete com alumínio e um pedaço de serra após ter sido transferidas pelas SS, de Auschwitz para o trabalho escravo em uma fábrica de aviões em Friburgo, Alemanha, em novembro de 1944. Ela usava a faca para dividir sua ração diária de uma fatia de pão em dois, e assim poder comer duas vezes por dia.
Capa mimeografada do livreto distribuído com o programa do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg.
O general de divisão das SS, Juergen Stroop, comandante das forças alemãs que reprimiram a revolta do gueto de Varsóvia, compilou um álbum de fotografias e vários outros materiais gráficos. Este álbum, posteriormente conhecido como "O Relatório Stroop," foi apresentado como prova contra os nazistas no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Na foto vê-se que a capa tem afixado a ela um selo de prova do Tribunal Militar Internacional.
Este cartaz eleitoral convoca os alemães a votarem nos candidatos escolhidos a dedo por Hitler ao Reichstag, o parlamento alemão. Ele descreve os feitos de Hitler, e pode-se ler em um se seus trechos: “Em [apenas] oito meses, dois milhões e duzentos e cinquenta mil alemães voltaram a ter comida e trabalho! A luta de classes e seus partidos foram eliminados! Os Bolcheviques foram esmagados. O particularismo foi superado! Um Reich de ordem e limpeza foi estabelecido. Um Povo. Um Reich. Um Líder. …
Um casaco listrado em azul e cinza do campo de concentração de Flossenbürg. A letra "P" à esquerda da camisa indica que ela foi usada por um prisioneiro polonês não-judeu. "P" era o símbolo para Polonês. A camisa foi doada para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto pelo prisioneiro que a usou, Julian Noga.
Par de castiçais comprado na Polônia e usado nass noites de sexta-feira durante o ritual do Shabat [início do dia do descanso semanal]. Seus donos foram refugiados judeus poloneses que fugiram quando da invasão da Polônia pelos alemães em 1939, levando-os consigo para a cidade de Vilna.
Depois de ser deportada de Theresienstadt para o campo de concentração de Auschwitz em 1942, Karel Bruml usava este chapéu de trabalhadora forçada na fábrica de borracha sintética Buna, que se localizava na seção do campo conhecida como Buna-Monowitz.
Depoimento assinado por Rudolf Hoess declarando que havia ocorrido o assassinato de judeus através de sufocamento por emissão de gás enquanto ele era o comandante do campo de extermínio de Auschwitz. O texto em alemão diz: "Eu declaro pelo presente e sob juramento que de 1941 a 1943, durante o período em que eu comandava o Campo de Concentração de Auschwitz, 2 milhões de judeus foram enviados para as câmaras de gás onde morreram envenenados e que 500.000 judeus foram mortos por outros métodos.…
Neste artigo, no jornal londrino "The Times", o repórter Philip Graves comparou passagens do livro "Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", escrito por Maurice Joly em 1864, com os "Protocolos dos Sábios de Sião", provando que este último era um plágio do primeiro. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance "Biarritz", do escritor prussiano Hermann Goedsche(1868), também "inspirou" os Protocolos. The Times (Londres), 17 de agosto de 1921
Neste artigo, no jornal londrino "The Times", o repórter Philip Graves comparou passagens do livro "Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", escrito por Maurice Joly em 1864, com os "Protocolos dos Sábios de Sião", provando que este último era um plágio do primeiro. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance "Biarritz", do escritor prussiano Hermann Goedsche(1868), também "inspirou" os Protocolos. The Times (Londres), 17 de agosto de 1921
Neste artigo, no jornal londrino "The Times", o repórter Philip Graves comparou passagens do livro "Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", escrito por Maurice Joly em 1864, com os "Protocolos dos Sábios de Sião", provando que este último era um plágio do primeiro. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance "Biarritz", do escritor prussiano Hermann Goedsche(1868), também "inspirou" os Protocolos. The Times (Londres), 17 de agosto de 1921
Neste artigo, no jornal londrino "The Times", o repórter Philip Graves comparou passagens do livro "Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", escrito por Maurice Joly em 1864, com os "Protocolos dos Sábios de Sião", provando que este último era um plágio do primeiro. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance "Biarritz", do escritor prussiano Hermann Goedsche(1868), também "inspirou" os Protocolos. The Times (Londres), 17 de agosto de 1921
Neste artigo, no jornal londrino "The Times", o repórter Philip Graves comparou passagens do livro "Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", escrito por Maurice Joly em 1864, com os "Protocolos dos Sábios de Sião", provando que este último era um plágio do primeiro. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance "Biarritz", do escritor prussiano Hermann Goedsche(1868), também "inspirou" os Protocolos. The Times (Londres), 17 de agosto de 1921
Esta embarcação, chamada de “Sunshine” (anteriormente “Lurifax”), foi usada durante a Segunda Guerra Mundial para transportar até a Suécia os refugiados dinamarqueses, quando a Dinamarca foi ocupada pelos alemães.
Encarte preparado para os soldados dos EUA. Este diagrama, publicado na edição internacional do "Infográfico para as Forças Armadas", explica as acusações contra os réus julgados pelo Tribunal Militar Internacional em Nuremberg. 1945.
Em 5 de setembro de 1942, as SS e o Chefe da Polícia do distrito de Varsóvia emitiram este comunicado, ameaçando com a pena de morte qualquer pessoa que houvesse ajudado algum judeu a deixare o gueto sem autorização. Este cartaz foi afixado no Distrito de varsóvia após a deportação em massa dos judeus do gueto de Varsóvia para o centro de extermínio de Treblinka, no verão de 1942. Os oficiais das SS tinham conhecimento de que milhares de judeus haviam fugido do gueto para se esconder e instavam…
Esta foto mostra alguns dos 190 blocos de granito doados para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto pelo Memorial Público de Mauthausen, na Áustria. O campo de concentração de Mauthausen foi construído pelos nazistas em 1938 perto de uma pedreira abandonada. Lá, os prisioneiros eram forçados a carregar estas pedras por cerca de 200 metros. Os blocos menores pesavam entre 15 a 20 quilos cada, e os maiores chegavam a pesar mais de 35 quilos. Os prisioneiros designados para o trabalho escravo…
Abraham Lewent, que havia sido enviado do gueto de Varsóvia para Majdanek, e que mais tarde foi transferido para inúmeros outros campos de concentração na Alemanha, usou esta jaqueta do uniforme dado a ele quando chegou ao campo de concentração de Buchenwald, em 1944.
Livro infantil anti-semita publicado em 1936, em Nuremberg, Alemanha. O título em alemão é "Não Acredite em uma Raposa no Mato nem nas Juras de um Judeu: Um Livro Ilustrado para todas as Idades." A capa mostra um raposa em meio a um matagal e uma caricatura de um judeu fazendo um juramento.
Mala usada por um refugiado judeu fugindo da Europa ocupada pelos nazistas para o Japão, provavelmente em 1939. A mala está coberta por etiquetas oriundas das várias paradas feitas ao longo da viagem, incluindo uma de um hotel em Moscou (superior-esquerda), uma da companhia japonesa de navegação NYK Line (ao centro), e seis de outros hotéis por todo o Japão. [Da exposição especial Fuga e Resgate do MuseEstadunidense Memorial do Holocausto].
Este mapa acompanhava um relatório secreto alemão, sem data, sobre os assassinatos de judeus em massa pelo Einsatzgruppen A (Grupo de Unidades Móveis de Extermínio A). O mapa foi apresentado como prova de acusação ao Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg, pelas equipes de advogados britânicas e norte-americanas. O documento, intitulado "Execuções de judeus realizadas pelo Einsatzgruppen A" e marcado como "Assunto Secreto do Reich," mostra o número de judeus executados (representados por…
Esta mochila de cor bege foi usada por Ruth Berkowitz para carregar seus pertences quando fugiu de Varsóvia para o Japão, através da Lituânia e da União Soviética. A maioria de seus pertences foi confiscada pelos nazistas e soviéticos durante aquele trajeto. [Da exposição especial "Fuga e Resgate", do Museu Estadunidense Memorial do Holocausto].
Esta máquina de costura foi usada por sapateiros no gueto de Lodz, na Polônia. A partir de maio de 1940, os alemães começaram a estabelecer fábricas nos guetos e a usar os residentes judeus como trabalhadores escravos. Em agosto de 1942, havia quase 100 fábricas naquele gueto. As maiores delas fabricavam produtos têxteis, especialmente uniformes para o exército alemão.
O jornal semi-oficial da Alemanha nazista, "Der Stuermer", apresentava matérias extremamente anti-semitas, e nesta edição de 1934 alertava a seus leitores sobre um plano judaico para dominar o mundo. O artigo intitulado "Quem é o Inimigo?" culpava os judeus pela destruição da ordem social alemã, e afirmava que eles buscavam desencadear uma guerra enquanto o resto do mundo desejava paz. "Der Stuermer", julho de 1934.
Conjunto de filactérios, Tefilim em hebraico, em uma bolsa decorada. Os Tefilim,/i> são duas pequenas caixas de couro, com uma prece dentro, uma delas colocada na testa pelos judeus religiosos durante as suas orações matinais de domingo a sexta-feira [ver injunções b'blicas em Êxodo 13:1-10; 13:11-16; Deuteronômio 6:4-9 ; e 11:13-21] . Este conjunto foi encontrado sobre o corpo de uma vítima das marchas da morte, enterrada perto de Regensburg, Alemanha.
Os sobreviventes dos campos careciam dos bens mais básicos, tais como calçados. A Cruz Vermelha deu este par de botas, que pertencia ao exército norte-americano, a Jacob Polak em junho ou julho de 1945, depois que foi repatriado para a Holanda.
Passe para a galeria dos visitantes no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Estes passes frequentemente eram compartilhados entre várias pessoas, as quais se revezavam na observação dos processos do julgamento histórico .
Yona Wygocka Dickmann fez este pente de alumínio utilizando peças de avião, depois que as SS a transferiram de Auschwitz para Freiburgo, na Alemanhao, para efetuar trabalho escravo em uma fábrica de aviões, em novembro de 1944. Ela usou o pente quando seu cabelo, raspado em Auschwitz, tornou a crescer.
Placas proibindo a presença de judeus em locais públicos foram colocadas pelos nazistas em parques, teatros, cinemas e restaurantes por toda a Alemanha. Esta placa diz: "Judeus não são bem-vindos aqui."
Esta peça era parte da porta de uma câmara de gás do campo de extermínio de Majdanek, perto de Lublin, Polônia. Majdanek era tanto um campo de concentração, quanto de trabalho forçado e de extermínio. Cada câmara de gás de Majdanek era equipada com uma porta de metal, que fechava hermeticamente fechada antes do gás ser injetado dentro da câmara. Os guardas das SS podiam observar o processo de extermínio através do olho mágico instalado na metade superior da porta. O Museu Estadunidense…
Primeira página de uma listagem de réus a serem julgados pelo Tribunal Militar Internacional, em Nuremberg. Este livreto mimeografado foi publicado e distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Esta página contém os nomes de Hermann Göring, Rudolf Hess, Joachim von Ribbentrop e Alfred Rosenberg, juntamente com breves informações biográficas sobre cada réu.
Estes pergaminhos da Torá [os cinco primeiros livros do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodus, Levíticus, Números e Deuteronômio] eram de uma sinagoga em Viena e de outra em Marburg, foram profanados durante a Noite dos Cristais (Kristallnacht), o violento massacre dos judeus alemães na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938. Os ataques aconteceram em toda a Alemanha, na Áustria e na região de população alemã (Sudetenland), na Tchecoslováquia. Estes pergaminhos vistos na fotografia foram…
Prospecto do Hotel Reichshof em Hamburgo, Alemanha, datado de 1939. A etiqueta vermelha informava aos hóspedes judeus que eles não tinham permissão para freqüentar o restaurante, o bar, nem as salas de recepção do hotel. A administração do obrigava os hóspedes israelitas a fazerem as refeições em seus próprios quartos. De acordo com as Leis de Nuremberg de 1935 os judeus foram sistematicamente excluídos de todos os lugares públicos na Alemanha.
Planta-baixa do Tribunal. Este diagrama fazia parte de um livreto mimeografado com a programação do julgamento, distribuído pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. 1945.
Estas páginas fotografadas são de um livro de orações destruído durante o massacre conhecido como a Noite dos Cristais (Kristallnacht), entre 9 e 10 de novembro de 1938. Elas foram danificadas pelo fogo durante a destruição da sinagoga de Bobenhausen, na Alemanha. A comunidade judaica de Giessen as doou para o Museu Estadunidense Memorial do Holocausto em 1989.
Quarta página da listagem dos réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Hjalmar Schacht, Karl Dönitz, Baldur von Schirach, Fritz Sauckel e Albert Speer, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
Quinta página da listagem dos réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Albert Speer, Franz von Papen, Alfred Jodl, Konstantin von Neurath, Artur Seyss-Inquart, Erich Raeder e Hans Fritzsche, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
Este registro, encontrado pelas tropas norte-americanas em um arquivo fechado a chave dentro de um centro de assassinato em Hartheim, na Áustria, foi um dos principais documentos utilizados para calcular o número de mortes levadas a cabo pelo programa nazista de "eutanásia". A página direita detalha o número de pacientes que foram "desinfetados" mensalmente durante o ano de 1940. A coluna final mostra que 35.224 pessoas foram assassinadas naquele ano.
Esta saia de algodão e tafetá é da década de 1920. Pertenceu a uma cigana nascida em Frankfurt, Alemanha, que viveu na Alemanha antes da Guerra. Ela foi presa pelos nazistas e confinada nos campos de Auschwitz, Ravensbrueck, Mauthausen e Bergen-Belsen, onde veio a morrer em março de 1945, pouco antes da libertação daquele campo. Seu marido e dois de seus seis filhos também foram assassinados nos campo nazistas.
Em 1944, Hana Mueller modificou esta saia, a ela entregue no campo de concentração de Auschwitz, usando pano da bainha para fazer bolsos.
Tabela de símbolos para definição de diferentes tipos de prisioneiros, usada nos campos-de-concentração alemães. Dachau, Alemanha, entre 1938 e 1942.
Terceira página da listagem de réus do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. Este material estava em um livreto mimeografado, distribuído com a programação dos julgamentos do TMI. Nesta página encontram-se os nomes de Julius Streicher, Wilhelm Keitel, Walter Funk e Hjalmar Schacht, ao lado de breves informações biográficas sobre cada um dos réus.
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