Os nazistas promoviam exposições públicas para difundir sua ideologia racial. O cartaz exibido é intitulado “A Biologia do Crescimento”, e sua legenda diz: “Fases de Crescimento de Membros da Raça Nórdica”.
Leia MaisDescendência racial sendo determinada pela medição de uma orelha no Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia. Alemanha, data incerta.
Leia MaisNo "Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Genética Humana e Eugenia" um “higienista” racial mede os traços fisionômicos de uma mulher com o objetivo de determinar sua origem racial. Berlim, Alemanha. Foto de data incerta.
Leia MaisSamuel, um soldado polonês, foi ferido em ação e levado para a Alemanha como prisioneiro de guerra. À medida que a Guerra continuava, ele e os demais prisioneiros judeus recebiam um tratamento cada vez mais cruel por parte dos nazistas. Entre os campos de concentração nos quais ele foi internado estava Lublin-Lipowa, onde ele foi obrigado a trabalhar como escravo na construção do campo de concentração de Majdanek. Em 1942, ele escapou dos alemães e passou o resto da guerra como líder de um grupo de partisans armados.
Leia MaisZdenka era uma dos quatro filhos de um casal judeu que morava em Kolinec, um município no sudoeste da Boêmia, perto da fronteira alemã. Seu pai era fazendeiro e vendedor de lenha e grãos. Situada aos pés da Floresta da Boêmia, Kolinec era cercada por verdes morros ondulantes. Zdenka cursou a escola de administração no município vizinho de Klatovy e, em 1927, mudou-se para Praga para trabalhar e foi viver com seu tio.
1933-39: Lembro-me de como minha mãe ficou preocupada com o crescimento do anti-semitismo na alemanha em 1932. Após escutar uma transmissão de rádio sobre a Alemanha, ela nos disse: "Algo terrível vai acontecer com o povo judeu". Minha irmã e eu respondemos: "Não na Tchecoslováquia! Aqui há uma democracia!". No outono de 1938, as potências ocidentais permitiram que a Alemanha anexasse os Sudetos [região que pertencia à Tchecoslováquia] e, no dia 15 de março de 1939, os alemães ocuparam a Boêmia.
1940-44: Em 1942, fui deportada para Theresienstadt, o "gueto modelo" que os nazistas usavam para mostrar ao mundo exterior o tratamento "humano" que davam aos judeus. Uma vez, havia uma equipe de filmagem alemã no gueto e, quando passei por eles, eles me expulsaram dali pois só queriam filmar pessoas com traços grosseiros e de nariz grande – somente pessoas que se enquadrassem no estereótipo que tinham dos judeus. Em julho de 1944, os nazistas deixaram a Cruz Vermelha inspecionar o gueto mas, antes daquela visita, eles organizaram um projeto de embelezamento. Parques e escolas fictícias foram montados, e equipes de filmagem gravaram a "beleza" do gueto.
Em 1944, Zdenka foi deportada para o campo de Oederan, onde trabalhou em uma fábrica de munições. Os prisioneiros daquele campo tiveram que marchar até Theresienstadt, de onde foram libertados pelos aliados em maio de 1945.
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