Freddy Johnson, an African-American jazz musician plays the piano
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Freddy Johnson

O músico de jazz Freddy Johnson no campo de prisioneiros-de-guerra de Tittmoning, na Alemanha, em 1943.

Desde seu início, o gênero musical do jazz estava associada à questão racial negra em todo o mundo.  Assim, cabe aqui a pergunta: poderia o espírito do jazz fazer frente à opressão racial?  O jazz era descrito como uma “ditadura musical sobre as massas”, “absolutamente pobre” e “culturalmente repulsivo”.  No início da década de 1920, os artistas afro-americanos que produziam jazz não conseguiam cruzar a barreira racial que dividia os EUA, e então eles eram impelidos a seguir para a Europa, onde tocavam e cantavam com popularidade crescente.  O movimento cultural trazido por esta música ameaçava a expansão da ideologia nazista, a qual taxava a o jazz como imoral.  Em meados de 1930, as autoridades nazistas baniram da Alemanha todas as músicas por elas consideradas como não-arianas.

A campanha para eliminar o jazz não impediu que artistas americanos continuassem a ir ao exterior para divulgar sua arte.  Para o músico Freedy Johnson, um afro-americano tocador de trompas e piano, que estava em uma turnê européia, a ameaça se concretizou.  Em dezembro de 1941 ele foi preso em Amsterdam, então ocupada pelos nazistas, e foi levado para o campo de prisioneiros-de-guerra de Tittmoning.

De quando em quando, apesar da opressão contra os prisioneiros dos campos em toda as áreas européias ocupadas pela Alemanha, os sons do jazz podiam ser ouvidos.  Para muitos, seus talentos musicais os ajudavam a sobreviver por mais um dia.

Em fevereiro de 1944, Johnson foi libertado em uma troca de prisioneiros.


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