Castelo Hartheim, um centro de extermínio por eutanásia onde pessoas com deficiências físicas ou mentais eram mortas asfixiadas por gás ou com injeção letal. Hartheim, Áustria, data incerta.
Leia MaisA origem dessa foto é um filme produzido pelo Ministério da Propaganda do Reich. Ela mostra dois médicos em uma ala de um asilo não identificado. O estado dos pacientes nesta ala é descrito como "a vida apenas como um fardo." Essas imagens eram feitas para gerar apoio público para o Programa de Eutanásia.
Leia MaisCemitério em Hadamar onde vítimas de extermínio por eutanásia eram enterradas. Esta fotografia foi tirada pouco antes do fim da guerra. Hadamar, Alemanha, abril de 1945.
Leia MaisA mais velha de duas filhas de pai judeu e mãe católica, Helene foi criada em Viena na religião da mãe. Seu pai morreu em ação na Primeira Guerra Mundial, quando ela tinha apenas 5 anos de idade. Sua mãe voltou a casar-se quando Helene tinha 15 anos. Carinhosamente chamada por Helly, Helene gostava de natação e de ir à ópera. Após concluir o segundo grau ela ingressou em um curso de direito.
1933-39: Aos 19 anos Helene manifestou os primeiros sinais de doença mental. Sua condição piorou em 1934, e em 1935 ela teve que desistir dos estudos e do emprego de secretária legal. Após a perda do seu fiel cão Fox Terrier, Lydi, Helene sofreu um colapso nervoso. Diagnosticada como esquizofrênica, foi internada no Hospital Psiquiátrico de Steinhof, em Viena. Dois anos depois, em março de 1938, os alemães anexaram a Áustria à Alemanha.
1940: Helene ficou confinada em Steinhof e, mesmo depois de seu quadro psíquico haver melhorado, não obteve permissão para voltar para casa. Seus familiares foram induzidos a acreditar que logo ela teria alta mas, ao invés disto acontecer, em agosto, sua mãe foi informada de que Helly havia sido transferida para outro hospital em Niedernhart, na Bavária. Na realidade, Helene havia sido levada para uma prisão em Brandenburg, na Alemanha, onde foi forçosamente despida, sujeita a exames médicos, e depois levada para um aposento em que havia duchas.
Helene foi uma das 9.772 pessoas envenenadas por gás, naquele ano, no centro de "Eutanásia" de Brandenburg. A informação official sobre a a causa de sua morte foi a de uma "crise esquizofrênica aguda."
Leia MaisSoldado americano olhando o cemitério do Instituto [psiquiátrico]Hadamar, onde pessoas com problemas mentais, vítimas do programa de eutanásia nazista, foram enterradas em valas coletivas. Esta fotografia foi tirada por um fotógrafo militar norte-americano logo após a libertação. Alemanha, 5 de abril de 1945.
Leia MaisNa terminologia nazista, "eutanásia" referia-se ao extermínio sistemático dos alemães que os nazistas consideravam "sem direito à vida" devido a supostas doenças genéticas e/ou defeitos físicos ou mentais. No outono de 1939, foram criadas instalações para iniciar o processo de eliminação em massa daquelas pessoas utilizando o método de envenenamento por gás. Os prédios para tal ação estavam localizados em Bernburg, Brandenburg, Grafeneck, Hadamar, Hartheim e Sonnenstein. Os pacientes eram selecionados pelos médicos [que deveriam tratá-los] e transferidos das clínicas onde estavam internados para uma daquelas instalações centralizadas de assassinato. Depois que a indignação pública forçou o fim daquelas matanças, os médicos passaram a aplicar injeções letais em pessoas selecionados para "eutanásia" em clínicas e hospitais espalhados por toda a Alemanha. Desta forma, o programa de "eutanásia" continuou a funcionar e a expandir-se até o final da Guerra.
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