Em 1939, Agnes estava na Suíça para estudar francês. Ela voltou para Budapeste em 1940. Depois que os alemães ocuparam a Hungria em 1944, Agnes recebeu refúgio na embaixada sueca. Ela, então, começou a trabalhar para o diplomata sueco Raoul Wallenberg em seus esforços para salvar os judeus de Budapeste, inclusive distribuindo salvo-condutos (Schutzpaesse). Quando os soviéticos invadiram Budapeste, Agnes decidiu ir para a Romênia. Após a guerra, ela foi para a Suécia e para a Austrália antes de, finalmente, se mudar para os Estados Unidos.
Leia MaisRaoul Wallenberg, diplomata sueco designado para servir na embaixada da Suécia em Budapeste, Hungria, realizou um dos movimentos de resgate mais extensos e mais bem sucedidos durante o Holocausto. Ele trabalhou em conjunto com o American War Refugee Board (Conselho Americano de Refugiados de Guerra, WRB) e com o Congresso Judaico Mundial para proteger dezenas de milhares de judeus húngaros da deportação para o centro de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Diplomatas de outros países neutros também participaram do movimento de resgate. Carl Lutz, um diplomata suíço, emitiu certificados de imigração, colocando aproximadamente 50.000 judeus sob a proteção da Suíça. O comerciante italiano Giorgio Perlasca, fazendo-se passar por diplomata espanhol, emitiu vistos espanhóis forjados para os judeus. Quando chegou o dia a libertação da Hungria, mais de 100.000 judeus permaneciam em Budapeste, em grande parte como resultado daqueles movimentos de resgate. Dois brasileiros, Embaixador Souza Dantas e a Sra. Aracy Guimarães Rosa (esposa do escritor Guimarães Rosa), também ajudaram os judeus através da emissão de vistos para a entrada no Brasil.
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