Gabrielle era a segunda dos quatro filhos de um casal holandês. Seu pai era pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ela cresceu em Collonges, na França, perto da fronteira com a Suíça, onde seu pai era o líder religioso adventista local. Gabrielle foi batizada aos 16 anos de idade, seguindo os preceitos adventistas. Ela estudou em uma escola de ensino médio em Londres, Inglaterra.
1933-39: Gabrielle tornou-se cada vez mais participante das atividades da Igreja Adventista, e acabou por se tornar secretária da Aliança Franco-Belga na sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Paris. Suas viagens a estudo pela Europa ocidental e seu conhecimento de idiomas estrangeiros foram importantes para o desenvolvimento do seu trabalho. No dia 3 de setembro de 1939, dois dias após a Alemanha invadir a Polônia, a França declarou guerra ao país nazista.
1940-44: As forças alemãs invadiram a França em maio de 1940, e Gabrielle fugiu para o sul daquele país. Após a assinatura do armistício [entre franceses e alemães], Gabrielle retornou a Paris e continuou a trabalhar para sua igreja. No dia 26 de fevereiro de 1944, um sábado, a Gestapo a prendeu durante a celebração religiosa que a Igreja realizava às 10 horas. Juntamente com outros 140 membros da rede "Holanda-Paris", a qual auxiliava judeus holandeses e refugiados políticos, Gabrielle foi denunciada por um colega que os delatou sob tortura. Em 24 de agosto, Gabrielle foi deportada da prisão de Fresnes, em Paris, para o campo de Ravensbrueck, na Alemanha.
No dia 17 de fevereiro de 1945, Gabrielle morreu de desnutrição em Koenigsberg, um subcampo de Ravensbrueck, dias após haver sido libertada pelas tropas soviéticas [mesmo livre, seu organismo não resisistiu à prolongada falta de alimentos lhe imposta pelos nazistas].
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