Cartaz, utilizado nos campos de concentração alemães, com Ilustrações Indicando os diferentes tipos de prisioneiros. Dachau, Alemanha, entre 1938 e 1942.
Entre 1937 e 1938, as SS criaram um sistema de identificação dos diferentes tipos de prisioneiros em campos de concentração. Costurados nos uniformes prisionais, os crachás codificados por cores identificavam o motivo do encarceramento de cada um, com alguma variação entre os campos. Os nazistas usaram esse cartaz que ilustrava as classificações de prisioneiros no campo de concentração de Dachau.
Leia MaisFoto de um soldado alemão vigiando prisioneiros de guerra soviéticos no campo de Uman, na Ucrânia. União Soviética, 14 de agosto de 1941.
Leia MaisAlemães vigiam prisioneiros de guerra soviéticos no campo de Rovno. Rovno, Polônia, após 22 de junho de 1941.
Leia MaisChamada em um campo de internação para romanis (ciganos). Lackenbach, Áustria, 1940-1941.
Leia MaisEsta saia de algodão e tafetá é da década de 1920. Pertenceu a uma cigana nascida em Frankfurt, Alemanha, que viveu na Alemanha antes da Guerra. Ela foi presa pelos nazistas e confinada nos campos de Auschwitz, Ravensbrueck, Mauthausen e Bergen-Belsen, onde veio a morrer em março de 1945, pouco antes da libertação daquele campo. Seu marido e dois de seus seis filhos também foram assassinados nos campo nazistas.
Leia MaisOs ciganos, também conhecidos como Romanis, estavam entre os grupos perseguidos pelo regime nazista por motivos raciais. Os ciganos foram submetidos à internações forçadas, deportações e trabalho escravo, além de serem enviados para os campos de extermínio. As Einsatzgruppen, Unidades Móveis de Extermínio, também assassinaram dezenas de milhares de romanis nas áreas do leste europeu ocupadas pelos alemães. O destino dos ciganos foi o mesmo dos judeus. É difícil determinar o número de ciganos mortos durante o Holocausto. Estima-se que um milhão de ciganos viviam na Europa antes da Guerra, e que entre 200.000 e 500.000 deles foram mortos pelos alemães.
Leia MaisJoseph e sua família eram católicos romanos. Depois que a Alemanha invadiu a Polônia em 1939, arrebanhamentos forçados de poloneses para o trabalho escravo na Alemanha eram efetuados [pelos nazistas]. Por duas vezes Joseph conseguiu escapar mas, em 1941, na terceira vez, foi apanhado e deportado para um campo de trabalho escravo em Hanover, na Alemanha. Por mais de quatro anos ele foi obrigado a trabalhar na construção de abrigos antiaéreos de concreto. Após sua libertação pelas tropas norte-americanas em 1945, o campo de trabalho forçado foi transformado em campo de deslocados de guerra. Joseph permaneceu ali até conseguir um visto para entrar nos Estados Unidos em 1950.
Leia MaisOs pais de Julian, que eram católicos, moravam nos Estados Unidos quando sua mãe decidiu retornar à Polônia. Em 1939, após ter sido pego escondendo um rifle, Julian foi deportado para a Áustria para trabalhar em uma fazenda. Na fazenda ele conheceu a filha do proprietário, Frieda, sua futura esposa. Ele foi preso em 1941, pois relacionamentos entre austríacos e poloneses eram considerados ilegais e, em 1942, ele foi deportado para o campo de Flossenbürg, na Alemanha. Em 1945, durante uma marcha forçada de prisioneiros, ele foi libertado pelas forças norte-americanas. Julian e Frieda casaram-se após a Guerra.
Leia MaisKarl nasceu na pequena cidade de Bad Zwishenahn, no norte da Alemanha. Quando ele tinha apenas dois anos, sua família mudou-se para o porto de Bremerhaven, perto de Bremen. Seu pai era marinheiro e sua mãe conseguiu emprego como enfermeira em um hospital local. Após o falecimento do pai, Karl continuou morando com sua mãe. Ele tinha 20 anos quando iniciou os estudos para se tornar diácono de sua paróquia.
1933-39: Eu tinha 26 anos quando meu parceiro ciumento me denunciou. Fui preso em casa, com base no parágrafo 175 do código penal, o qual definia homossexualismo como um ato "anormal". Apesar daquela lei já estar em existência há alguns anos, os nazistas ampliaram sua abrangência e a usaram como desculpa para efetuar prisões em massa de homossexuais. Fui preso no campo de concentração de Neuengamme, perto de Hamburgo, onde os que haviam sido presos com base no "parágrafo 175" tinham que usar um triângulo cor-de-rosa preso no unforme.
1940-44: Como tinha recebido um pouco de treinamento na área de enfermagem, fui transferido para trabalhar no hospital de prisioneiros do subcampo de Wittenberg. Um dia, um guarda mandou que eu diminuísse a quantidade de pão para os pacientes poloneses prisioneiros de guerra, mas eu me recusei e disse que era desumano tratar os poloneses daquela forma. Como punição, fui enviado para Auschwitz e, daquela vez, ao invés de ser marcado como alguém que havia infringido "parágrafo 175", passei a usar o triângulo vermelho dos prisioneiros políticos. Em Auschwitz, eu tive um parceiro polonês, seu nome era Zbigniew.
Karl foi libertado de Auschwitz em 1945. Depois da Guerra, ele enfrentou muitas dificuldades por haver sido condenado com base no parágrafo 175.
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