20 de abril de 1989
Dia de nascimento de Adolf Hitler (1889-1945) na cidade fronteiriça austríaca de Braunau am Inn, filho do coletor de impostos Alois Hitler. Ao contrário do que muitos pensam, ele não possuía ancestrais judeus.

1908
Hitler se muda para Viena.  Sua pobreza e residência em abrigos para pessoas sem teto começou no ano seguinte, após ele ter dilapidado uma herança generosa que havia recebido.  Hitler viveu em Viena até maio de 1913.

1913
Hitler se muda para Munique, na Alemanha, em maio, e no ano seguinte se alista no exército alemão para lutar na Primeira Guerra Mundial.

1918
Hitler torna-se parcialmente cego devido a um ataque de gás mostarda  perto de Ypres, na Bélgica.  As notícias sobre o armistício de 11 de novembro de 1918 são por ele recebidas enquanto convalesce em um hospital militar.  A Primeira Guerra Mundial teve um impacto profundo em Hitler e em vários outros alemães. O impacto do conflito e sua paz divisiva tiveram repercussões nas décadas que se seguiram, dando origem a uma segunda guerra e ao genocídio perpetrado sob sua chancela.

12 de setembro de 1919
Hitler participa de um encontro inicial do Partido dos Trabalhadores Alemães ((Deutsche Arbeiterpartei-DAP), o qual posteriormente se tornará, sob sua liderança, o Partido Nazista.

8 a 9 de novembro de 1923
Adolf Hitler e o Partido Nazista lideram uma colizão para tentar derrubar o governo da Bavária e iniciar uma "revolução nacional".  A tentativa de golpe, denominada como "O Putsch da Cervejaria" ou "Putsch de Munique",  falha.  Hitler e outros participantes são presos por traição.

1923-1925
Hitler é condenado por alta traição e condenado a cinco anos de prisão, embora ele sirva sua sentença por apenos um ano.  Enquanto preso, ele escreve seu livro Mein Kampf (Minha Luta).  Este infame livro de memórias mostra-se significativo na promoção de componentes-chave do nazismo e de sua ideologia racial.  Publicado em dois volumes em 1925 e 1926, o texto venderia um milhão de cópias em 1933, no primeiro ano do mandato de Hitler.

1925 
Hitler cria as SS ((Schutzstaffel, os Esquadrões de Proteção).  Durante o regime nazista, as SS serão responsáveis não apenas pela força da polícia alemã e pelo sistema dos campos de concentração, mas também pela segurança, identificação de etnicidade, assentamentos e políticas populacionais, além do serviço de inteligência.

10 de abril de 1932
No segundo-turno das eleições presidenciai alemãs, Hitler perde a eleição no para seu adversário, o já idoso e então presidente, General Paul von Hindenburg.

Janeiro de 1933
O Partido Nazista chega ao poder com a nomeação de Adolf Hitler como Chanceler.

23 de março de 1933
Em seguida ao incêndio provocado por desconhecidos ao edifício do parlamento alemão, o Reichstag, o parlamento alemão passa uma Lei para a Retificação do Infortúnio da Nação e do Reich, popularmente conhecida como Ermächtigungsgesetz.  Esta lei permite que Hitler, como chanceler, inicie e assine legislação tornando-a lei sem necessidade de consentimento parlamentar. Este ato estabelece de forma efetiva a ditadura na Alemanha, sob o controle de Hitler.

30 de junho-2 de julho de 1934
Agindo sob as ordens de Hitler, os líderes nazistas eliminam a liderança das SA e assassinam vários inimigos políticos.  Este expurgo assassino cimenta um acordo entre o regome nazista e o exército alemão, o qual consolida o poder nazista e permite a Hitler entitular-se Führer, Líder, da Alemanha, com poderes absolutistas.

Verão de 1936
Hitler faz a abertura das Acendendo a Tocha Olímpica: Abertura dos 11º Jogos Olímpicos de Verão,  O ano de 1936 representa uma rara ocasião em que uma nação, no caso a Alemanha, hospede os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno. A Alemanha nazista usa as Olimpíadas de 1936 com objetivos de efetuar propaganda para seu regime. Os nazistas promovem a imagem de uma Alemanha nova, forte e unida, ao mesmo tempo em que esconde a perseguição do regime nazista aos judeus e aos Roma (Ciganos), assim como o crescente militarismo alemão.

1938
Hitler encontra-se com líderanças da Grã-Bretanha, França e Itália em uma conferência realizada em Munique, na Alemanha,  nos dias 29 e 30 de setembro de 1938.  Nesta Conferência, foi concordado que  a Alemanha anexasse os Sudetos [OBS: nome da região de uma cadeia de montanhas na fronteira entre a República Checa, a Polônia e a Alemanha, no caso da Conferência, "Sudetos" era uma metonímia para as populações de origem alemã que viviam naquela região). A anexação aconteceria em troca de um compromisso de paz por parte da Alemanha.  Apenas seis meses mais tarde, quebrando o acordo, Hitler invadiu a então Checoslováquia.

12 de março de 1938
<i>Anschluss</i>, i.e. Anexação da Áustria - Março de 1938As tropas alemãs marcham para anexar a Áustria. Seu filho nativo, o austríaco Adolf Hitler, cruza a fronteira Austro-Alemã na sua cidade natal Braunau am Inn ao meio-dia.  No dia seguinte, a anexação da Áustria ao Reich alemão é anunciada.  No dia 15 de março, Hitler entra na capital austríaca, Viena, e é ovacionado por uma multidão de 200.000 pessoas.

23 de janeiro de 1939
Em um pronunciamento no parlamento alemão em janeiro de 1939, Hitler avisa que uma nova guerra mundial resultará na aniquilação dos judeus da Europa.

Hitler discursa para o parlamento alemão (<i>Reichstag</i>)

23 de agosto de 1939
Os ministros das relações exteriores alemão e soviético, respectivamente Ribbentrop e Molotov, assinam um Pacto Alemão-Soviético. O maior objetivo de tal acordo é um pacto de não-agressão, em que cada signário se compromete a não atacar ao outro por um período de dez anos.

1 de setembro de 1939
A Alemanha nazista invade a Polônia, dando início à segunda Guerra Mundial.

Outono de 1939 ou início de janeiro de 1940
Adolf Hitler assina uma autorização secreta para se levar adiante um programa de "eutanásia", de forma a matar sistemáaticamente os pacientes com deficiências físicas e mentais que estivessem vivendo em ambientes institucionais na Alemanha e nos territórios por ela anexados.  Esta foi a única instância em que Hitler assinou uma autorização para um programa sistemático de assasinato-em-massa.

1941
Em 1941, Adolf Hitler, Heinrich Himmler, Reinhard Heydrich e outras altas autoridades alemães decidem aniquilar físicamente os judeus da Europa.  

22 de junho de 1941
O exército alemão invade a União Soviética na chamada "Operação Barbarossa".  Em oposição às suas conquistas no oeste europeu, Hitler e outros líderes nazistas, vêm a guerra contra a União Soviética em termos ideológicos e raciais.

11 de dezembro de 1941
Na sequência do ataque japonês a Parl Harbour, a Alemanha Nazista e sua aliada, a Itália, declaram guerra aos Estados Unidos, apesar dos Estados Unidos haverem declarado guerra apenas contra o Império do Japão.  Em menos de um ano, tropas terrestres norte-americanas estariam lutando contra as forças alemães no norte da África.

9 de junho de 1942
Hitler ordena medidas retaliatórias contra a população da Checoslováquia como represália à morte de Reinhard Heydrich, o segundo em comando das SS.  As cidades de Lídice e Lezaky são destruídas e seus habitantes são massacrados ou deportados.

31 de janeiro-2 de fevereiro de 1943
Após meses de lutas encarniçadas e pesadas perdas, as forças alemães (totalizando então apenas cerca de 90.000 soldados sobreviventes) se rendem em Stalingrado, um ponto crucial da segunda Guerra Mundial e um desastre para os sonhos hitleristas de longo prazo para derrotar a União Soviética.

6 de junho de 1944
As tropas Aliadas desembarcam com sucesso nas praias da Normandia, na França, abrindo uma "Segunda Frente" contra os alemães e o regime hitlerista.

20 de julho de 1944
Hitler sobrevive a um atentado contra sua vida coordenado por funcionários civis e militares.  A falha do atentado e do golpe que aconteceria a seguir, caso obtivessem sucesso, levou à prisão de 7.000 pessoas e à execução de quase 5.000 delas.

30 de abril de 1945
Hitler comete suicídio no seu bunker subterrâneo em Berlim, ao invés de enfrentar sua captura pelas forças soviéticas que avançavam contra aquela cidade.

1945
O Tribunal Militar Internacional (TMI) em Nurembergue decide não efetuar o julgamento de Adolf Hitler, Heinrich Himmler e Joseph Goebbels in absentia.  Os três haviam cometido suicídio antes do fim da Guerra.  Agindo assim, o Tribunal quis evitar que se criasse a impressão de que eles ainda pudessem estar vivos.