Em 1939, o irmão de Gerda foi deportado para realizar trabalho escravo. Em junho de 1942, a família de Gerda foi deportada do gueto de Bielsko. Enquanto seus pais foram enviados para Auschwitz, Gerda foi enviada para o sistema de campos de concentração de Gross-Rosen, onde ela trabalhou como escrava em fábricas têxteis até o final da Guerra. Gerda foi libertada após uma marcha da morte, usando as botas de esqui que seu pai havia lhe dito a ajudariam a sobreviver. Ela se casou com seu libertador americano.
[Lá atrás] Minha mãe havia decidido que eu teria uma festa. E, agora, tive uma ótima surpresa, pois acabei de celebrar meus sessenta e cinco anos com outra grande festa de aniversário. Uma amiga minha, que hoje vive em Detroit, combinou com meu marido e meus filhos e eles fizeram uma festa surpresa para mim – ela veio do Arizona para participar. Ela também estava naquela festa de aniversário[no gueto]. A festa de aniversário foi um grande evento porque minha mãe tinha um pouco de aveia e fez biscoitos maravilhosos. Todos nós jurávamos que eram iguais a nozes, tinham gosto de nozes. E eu tive uma festa de aniversário onde aconteceu uma coisa incrível: ganhei uma laranja! Eu sempre amei laranjas. Tempos depois, descobri que minha mãe havia saído do gueto e vendido um anel de pérola e diamante para comprar aquela fruta. Aquele foi o último presente de aniversário que ganhei de meus pais.
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