Vista aérea do Palácio da Justiça de Nuremberg, onde o Tribunal Militar Internacional julgou 22 dos principais oficiais alemães nazistas por crimes de Guerra. Nuremberg, novembro de 1945.
Durante os Julgamentos de Nuremberg, guardas americanos vigiam constantemente os principais criminosos de guerra nazistas na prisão anexa ao Palácio da Justiça. Nuremberg, Alemanha, novembro de 1945.
Os acusados escutam as palavras ditas quando da apresentação de documentos pela promotoria durante o julgamento dos criminosos de guerra. Tribunal Militar Internacional em Nuremberg. 22 de novembro de 1945.
Grande parte dos mais importantes líderes alemães foi julgada pelo Tribunal Militar Internacional (IMT) em Nuremberg, na Alemanha. O IMT era formado por juízes da Grã-Bretanha, da França, da URSS e dos Estados Unidos. No entanto, a maioria absoluta dos julgamentos de crimes de guerra, após 1945, envolvia os casos de funcionários e oficiais nazistas de nível inferior que haviam sido comandantes e guardas de campos de concentração, policiais, membros das unidades móveis de extermínio e médicos que participaram de "experimentos médicos". Aqueles criminosos de guerra foram julgados na Alemanha, na Áustria e na Itália por tribunais militares nas zonas de ocupação britânica, americana, francesa e soviética. Outros foram julgados pelos tribunais dos países onde cometeram seus crimes. Muitos criminosos de guerra nunca foram levados a julgamento ou punidos.
Ben nasceu em uma pequena cidade perto dos Montes Cárpatos, na área da Transilvânia, na Romênia. Quando ele era criança a família mudou-se para os Estados Unidos. Ben estudou na Universidade de Harvard, onde cursou direito penal. Ben concluiu a Faculdade de Direito de Harvard em 1943. Ele juntou-se a um batalhão de artilharia antiaérea dos Estados Unidos que estava treinando em preparação para uma invasão das forças aliadas na Europa Ocidental. Com o fim da Segunda Guerra na Europa, Ben foi transferido para uma seção de investigação de crimes de guerra do exército norte-americano. Ele foi encarregado de recolher evidências contra, bem como prender os nazistas acusados de serem criminosos de guerra. Finalmente, tornou-se o promotor-chefe dos Estados Unidos no julgamento do Caso dos Einsatzgruppen nos Processos Subseqüentes de Nuremberg.
Nas décadas de 1980 e 1990, o historiador Peter Black trabalhou para o Departamento de Justiça dos EUA, na Divisão de investigações Especiais, como parte de uma equipe que buscava e processava suspeitos de crimes de guerra. Hoje, Black trabalha como historiador sênior no Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos.
Em 1945 e 1946, após o término da Guerra, alguns dos responsáveis pelos crimes cometidos durante o período do Holocausto foram levados a julgamento na cidade de Nuremberg, na Alemanha. Juízes das Forças Aliadas (Grã-Bretanha, França, União Soviética e Estados Unidos) presidiram os interrogatórios de 22 dos principais criminosos nazistas.
Doze deles receberam pena de morte. A maioria dos acusados assumiu os crimes de que eram acusados, porém muitos alegaram que estavam "apenas seguindo ordens de autoridades superiores". Aqueles envolvidos diretamente nos assassinatos receberam as sentenças mais severas, mas outros indivíduos que desempenharam papéis importantes no Holocausto, incluindo oficiais do alto escalão do governo nazista e executivos que usaram prisioneiros dos campos de concentração para trabalho escravo, foram condenados a curtos períodos de detenção ou não receberam nenhuma penalidade.
A maior autoridade nazista, o maior culpado pelo Holocausto, Adolf Hitler, não estava presente nos julgamentos de Guerra, pois havia covardemente se suicidado, assim como vários de seus companheiros. Muitos outros criminosos nunca foram julgados. Alguns fugiram da Alemanha para viver no exterior, incluindo centenas que foram para os Estados Unidos.
Os julgamentos de nazistas continuaram acontecendo na Alemanha e em muitos outros países. Simon Wiesenthal [um sobrevivente dos campos de concentração], o mais famoso “caçador de nazistas”, encontrou Adolf Eichmann escondido na Argentina. Eichmann, que ajudou a planejar e executar a deportação de milhões de judeus, foi levado a julgamento em Israel. Os depoimentos de centenas de testemunhas, muitas delas sobreviventes de suas atrocidades, foram transmitidos e escutados em todo o mundo. Eichmann foi declarado culpado e executado em 1962.
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