Adolf Hitler stands with an SA unit during a Nazi parade in Weimar

O Partido Nazista

O Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães -- também conhecido como Partido Nazista -- foi um partido político racista e antissemita de extrema direita liderado por Adolf Hitler. O Partido Nazista chegou ao poder na Alemanha no ano de 1933. Ele controlava todos os aspectos da vida alemã e perseguia os judeus alemães. Seu poder apenas chegou ao fim quando a Alemanha perdeu a Segunda Guerra Mundial.

Fatos-Chave

  • 1

    O Partido Nazista foi fundado após a Primeira Guerra Mundial. Ele procurava conquistar os trabalhadores alemães, afastando-os do socialismo e do comunismo, e atraíndo-os para sua ideologia antissemita e antimarxista.

  • 2

    Adolf Hitler tornou-se Führer, ou Líder do Partido Nazista e transformou-o em um movimento de massas. Ele pretendia levar a “raça superior” alemã à vitória na “luta racial” contra os povos por ele considerados como “inferiores”, especialmente os judeus.

  • 3

    Os nazistas governaram a Alemanha como uma ditadura totalitária de partido único entre 1933 e 1945, e o Partido utilizou seu poder para perseguir os judeus. Durante a Segunda Guerra Mundial, a propaganda política nazista retratava “os judeus” como os verdadeiros inimigos da Alemanha e descrevia sua destruição como necessária à sobrevivência da população alemã.

Introdução

Hitler Reviews Nazi Party Members, 1923

Adolf Hitler, Julius Streicher e outros dignitários nazistas observam a marcha dos membros do Partido Nazista na celebração do Deutscher Tag (Dia da Alemanha) na cidade de Nuremberg, em 02 de setembro de 1923.

Créditos:
  • US Holocaust Memorial Museum, courtesy of William O. McWorkman

O Partido Nazista foi um movimento radical de extrema-direita, sendo também um partido político liderado por Adolf Hitler. Seu nome formal era Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische deutsche Arbeiterpartei ou NSDAP). A ideologia nazista era racista, ultranacionalista, e antidemocrática, sendo também fortemente antissemita e antimarxista.

O Partido Nazista foi fundado após a Primeira Guerra Mundial. Embora tenha recebido inicialmente pouco apoio popular, a partir da crise desencadeada pela Grande Depressão, o apoio àquele partido passou a crescer. Em 1933, o então presidente da Alemanha Paul von Hindenburg nomeou Hitler como Chanceler daquele país. Naquela época, ainda não eram os nazistas que dominavam o governo da Alemanha; no entanto, os nazistas usaram decretos de emergência, atos de violência e intimidação para rapidamente assumir o controle do Estado, e aboliram todos os demais partidos políticos. Eles declararam a Alemanha um Estado de partido único, tendo Hitler como seu líder supremo.

Origens do Partido Nazista

Após o fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha vivenciou um período de grande tumulto político. O Tratado de Versalhes (1919) impôs termos severos à Alemanha, que havia perdido aquela Guerra. Além disso, o país viu a queda de sua monarquia e, em seu lugar, viu surgir a República de Weimar, um governo democrático. Na extrema-direita, surgiram grupos racistas e antissemitas que culpavam os judeus pela derrota da Alemanha na Guerra. Estes grupos se opuseram à existência da República de Weimar e ao Tratado de Versalhes. Eles se opunham à democracia, aos direitos humanos, ao capitalismo, ao socialismo e ao comunismo. Eles queriam que qualquer pessoa que não pertencesse ao Volk ou à “raça” alemã fosse excluída da vida alemã.

Já em setembro de 1919, Hitler havia participado de uma reunião de um desses grupos em Munique, o Partido dos Trabalhadores Alemães. Aquela pequena organização política buscava afastar os trabalhadores alemães do socialismo de cunho marxista. Hitler uniu-se ao partido e logo assumiu uma posição de liderança. 

Em 1920, o partido alterou seu nome para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. O termo “nacional-socialismo” era uma teoria política racista e antissemita.

Hitler ajudou a formular os vinte e cinco pontos básicos do programa do Partido em 1920, e aquele programa permaneceria sendo a única plataforma do Partido. Entre seus pontos, estava a rejeição do Tratado de Versalhes; ele também exigia a união de todas as pessoas de “sangue” alemão. O programa buscava criar uma Grande Alemanha governada por um Estado central e forte; e o país pretendia adquirir novas terras e colônias. O programa negaria cidadania e direitos a todos os não-alemães, em especial aos judeus.

O Partido Nazista cresceu gradualmente sob a liderança de Hitler, atraíndo o apoio de pessoas influentes nas forças armadas, nas grandes empresas, e na sociedade. O Partido também incorporou outros grupos radicais de extrema direita e, em 1921, os nazistas criaram uma força paramilitar denominada Sturmabteilung (as SA, conhecidas em português como “Tropas de Choque”).

O Putsch da Cervejaria

Em 8-9 de novembro de 1923, Hitler e seus seguidores tentaram, sem sucesso, tomar o controle político do estado da Baviera. Eles acreditavam que isso provocaria uma revolta nacional contra a República de Weimar.

A revolta começou no Bürgerbräukeller, uma cervejaria na cidade de Munique. O herói da Primeira Guerra Mundial, General Erich Ludendorff, Hitler e outros líderes nazistas lideraram a marcha dos revoltosos, e cerca de dois mil nazistas e simpatizantes os acompanharam. A polícia municipal entrou em confronto com os manifestantes, resultando em uma troca de tiros. Quatro policiais e quatorze nazistas foram mortos. Após o putsch, as autoridades alemãs baniram o Partido Nazista. Vários de seus líderes foram presos e acusados de alta traição. Hitler foi condenado em abril de 1924 e sentenciado a cinco anos de prisão, mas foi libertado em dezembro daquele mesmo ano.

Enquanto estava na prisão, Hitler começou a escrever seu livro Mein Kampf (“Minha Luta”). O mencionado livro apresenta sua visão de mundo e a percepção de sua missão pessoal. Hitler acreditava que estava destinado a liderar a “raça-mestre” alemã na batalha contra as raças para controle de terras e recursos. Ele acreditava que alcançaria seu plano criando um estado racialmente “puro” e conquistando um Lebensraum (“Espaço Vital”) para a população alemã. Além disso, ele destruiria o maior inimigo dos alemães, os judeus. O livro Mein Kampf foi publicado após sua libertação.

Beer Hall Putsch, 1923

Foto das tropas que apoiavam Hitler em sua chegada a Munique durante o Putsch da Cervejaria em 9 de novembro de 1923.

Créditos:
  • US Holocaust Memorial Museum, courtesy of William O. McWorkman

A Ascensão do Partido Nazista

Após o putsch falhar, Hitler concluiu que a maneira de destruir a República de Weimar era por meios democráticos. Assim, ele restabeleceu o Partido Nazista sob seu controle absoluto. O que passou a definir o Partido não era mais seu programa de vinte e cinco pontos, mas sim a completa lealdade de seus membros do seu Führer, Hitler. 

O Partido Nazista estava se preparando para participar das eleições. Ele organizou filiais em cada estado alemão. Essas divisões trabalharam para estabelecer quadros em regiões, cidades, vilas e aldeias. O Partido Nazista tinha uma estrutura de comando rígida de cima para baixo. Os oficiais eram nomeados de cima, em vez de serem eleitos pelos membros. Em cada região, um Gauleiter ou Líder Distrital atuava como chefe. Essa posição era nomeada por Hitler e respondia diretamente a ele.

As Eleições para o Reichstag em 1928

Nas eleições de 1928 para o Reichstag (parlamento da Alemanha), o Partido Nazista obteve apenas 2,6% dos votos e só doze cadeiras no parlamento.

O Partido Nazista enfatizou o uso de propaganda para atrair a atenção e interesse popular. Ele utilizou a imprensa e cartazes atraentes para criar slogans inspiradores. Ele exibia emblemas e uniformes chamativos. O Partido organizou diversas reuniões, desfiles e comícios. Além disso, a organização criou entidades auxiliares para atrair grupos específicos. Por exemplo, havia grupos para jovens, mulheres, docentes e médicos. O Partido tornou-se particularmente popular entre os jovens alemães e os estudantes universitários.

SA parade

Membros uniformizados das SA desfilam por uma rua da cidade de Duisburg, Alemanha, durante um comício nazista por volta do ano de 1928.

Créditos:
  • US Holocaust Memorial Museum, courtesy of Dottie Bennett

As eleições para o Reichstag em 1930

O que mais contribuiu para o sucesso do Partido Nazista foi o colapso econômico da Alemanha durante o período da Grande Depressão, que começou em 1929. A crise resultou em aumento do desemprego e da pobreza em larga escala, levando também a um aumento da criminalidade. A raiva e o medo que resultaram tornaram os alemães vulneráveis a argumentos tanto da extrema-direita quanto da extrema-esquerda.

As eleições de 1930 registraram um forte aumento no apoio dado aos nazistas, e o Partido Nazista obteve 18% dos votos e cento e sete cadeiras no Parlamento. Com tal resultado, ele se tornou o segundo maior partido do Reichstag. O presidente Hindenburg e seus conselheiros conservadores não queriam que o maior partido, os Social-Democratas, formasse um governo e tentaram impedi-lo de governar através da emissão de um decreto presidencial. Eles esperavam, com o tempo, criar emendas à constituição e estabelecer um regime autoritário.

As Eleições para o Reichstag em 1932

O aumento da polarização política levou a um aumento da violência na Alemanha. As SA eram especialmente violentas e em agosto de 1932, haviam conseguido reunir cerca de quatrocentos e quarenta e cinco mil membros. Naquele verão, ocorreram batalhas de rua mortais e assassinatos diários. Cada vez mais os alemães concordavam com o argumento de Hitler de que a democracia parlamentar estava destruindo a Alemanha ao atender a interesses específicos. Hitler afirmou que a nação precisava de um líder forte para unir a Alemanha e governar no interesse nacional. O Partido Nazista não destacou o antissemitismo em suas mensagens gerais naquela campanha.

Nas eleições de julho de 1932, os nazistas tornaram-se o maior partido no Reichstag. O partido havia conquistado 37% dos votos e duzentas e trinta cadeiras. Hitler, contudo, recusou-se a participar de um governo de coalizão, a menos que fosse nomeado Chanceler. Hindenburg rejeitou tal exigência.

As eleições do Reichstag precisaram novamente serem realizadas em novembro de 1932. O Partido Nazista permaneceu sendo o maior partido, embora tenha obtido dois milhões de votos a menos do que em julho. O Partido caiu para cento e noventa e seis cadeiras no parlamento, com 33% dos votos. Naquela época, a economia da Alemanha estava se recuperando e a popularidade do Partido estava diminuindo. As possibilidades de sobrevivência da República de Weimar pareciam estar melhorando.

Assim, em 30 de janeiro de 1933, Hindenburg nomeou Hitler como Chanceler em um governo de coalizão. Esta coalizão inicial não foi dominada pelos nazistas, mas sim por membros do conservador Partido Popular Nacional Alemão e por profissionais burocráticos apartidários. Hindenburg tomou esta decisão depois que seus conselheiros lhe garantiram que os membros conservadores poderiam controlar Hitler. Eles acreditavam que poderiam usar o apoio do grande número de seguidores de Hitler para conseguir fazer emendas à constituição e criar um estado autoritário.

A Alemanha se Torna uma Ditadura de Partido Único sob o Comando de Hitler

SS detachment files into Kroll Opera House for opening of a Reichstag

No dia da votação da assim chamada Lei de Concessão de Plenos Poderes, a liderança nazista enviou tropas das SS para o edifício improvisado do Reichstag, outrora o prédio da Ópera Kroll, com o objetivo de intimidar os demais partidos políticos. Berlim, Alemanha, quinta-feira, 23 de março de 1933.

A Lei de Concessão de Plenos Poderes permitiu que o governo do Reich promulgasse leis sem o consentimento do parlamento da Alemanha, estabelecendo o alicerce para a total nazificação da sociedade alemã. O nome completo da lei era “Lei para Remediar a Angústia do Povo e do Reich”.

Créditos:
  • Nederlands Instituut voor Oorlogsdocumentatie

Logo que se tornou Chanceler, Hitler agiu rapidamente para trazer o governo para o controle do Partido Nazista. Ele convenceu Hindenburg a dissolver o Reichstag e a anunciar novas eleições. A plataforma de campanha dos nazistas propunha a união de todos os “bons” alemães na luta para erradicar o marxismo, tanto em sua vertente comunista quanto na socialista. O Partido Nazista divulgou a sua propaganda amplamente em toda a Aalemanha. Enquanto isso, o governo impôs restrições à imprensa de oposição. Em grande parte da Alemanha, membros das SA e das SS (Schutzstaffel) foram designados como policiais auxiliares, e eles usaram seus poderes para atacar, prender e assassinar os comunistas.

Em 27 de fevereiro de 1933, houve um incêndio no edifício do Reichstag. O incêndio serviu de pretexto para declarar um estado de emergência, possibilitando ao governo abolir as liberdades civis e assumir o controle dos governos estaduais. 

Nas eleições do Reichstag de 5 de março, o Partido Nazista obteve quase 44% dos votos. Juntamente com seu parceiro na coalizão, o Partido mal conseguiu ganhar a maioria das cadeiras, e os nazistas utilizaram aprisionamentos, intimidações e falsas promessas para conseguir os votos necessários para aprovar a Lei de Concessão de Plenos Poderes em 23 de março. Isso “permitiu” que Hitler e seu gabinete ditassem leis sem a aprovação do Reichstag ou do presidente.

O Partido Nazista não apenas tomou o controle de todos os níveis do governo; ele também trabalhou para controlar todos os aspectos da vida econômica, social e cultural alemã. Este processo foi denominado de Gleichschaltung ou “coordenação”. Em 14 de julho de 1933, todos os outros partidos políticos foram abolidos. As instituições governamentais, jurídicas e educacionais foram purgadas de judeus e de pessoas suspeitas de serem opositoras políticas. Trabalhadores, empregadores, escritores e artistas foram colocados sob o controle das organizações nazistas. Atividades esportivas e de lazer também ficaram sob o controle nazista.

Ameaça Interna

Em 1934, a principal ameaça ao controle contínuo de Hitler sobre o governo vinha de dentro do Partido Nazista, especificamente das AS, cujos membros estavam ansiosos para punir os inimigos e aproveitarem-se da ascensão nazista, mas a violência e a intimidação deles foram recebidas com crescente desaprovação pública. Para tranquilizar a nação, Hitler anunciou que a fase revolucionária da “revolta nacional” havia terminado. No entanto, nas SA, falava-se sobre uma segunda revolução a ser liderada pelo comandante das SA, Ernst Röhm. Àquela altura, as AS tinham superado em muito o tamanho do Reischwehr, as forças armadas da Alemanha. Röhm não escondia seu desejo de subordinar os militares às SA. Em junho de 1934, os generais alemães deixaram claro a Hitler que ele precisava controlar as SA ou enfrentar um golpe militar.

Em 30 de junho de 1934, Hitler executou um expurgo sangrento nas SA. O expurgo ficou conhecido como a “Noite das Facas Longas”. As cerca de cem vítimas estimadas incluíam Röhm e outros líderes das SA, bem como figuras conservadoras que haviam despertado o descontentamento nazista. Embora subordinada às SA, as SS cometeram a maior parte dos assassinatos. Como recompensa, Hitler tornou as SS uma organização nazista independent, e seu líder, Heinrich Himmler, passou a responder diretamente a Hitler.

Em 2 de agosto de 1934, o presidente Hindenburg faleceu. Assim, cada membro das forças armadas alemãs recebeu ordens para jurar lealdade pessoal a Hitler. Os líderes militares alemães acolheram favoravelmente o massacre da liderança das AS e, sem oposição, Hitler aboliu a posição separada de Presidente do Reich. Ele se declarou Führer e Chanceler do Reich, o governante absoluto do povo alemão.

O Partido Nazista no Poder

Esperava-se que todos os alemães “arianos” participassem de organizações administradas pelo Partido Nazista. No entanto, o próprio Partido manteve-se elitista ao limitar o número do seu quadro de membros. De acordo com o “princípio de liderança”, manteve a sua estrutura de comando hierárquica. Havia líderes em todos os níveis: regionais, distritais, municipais, unidades e bairros. Os líderes eram designados por instâncias superiores para supervisionar a adesão popular aos padrões nazistas. Antes de assumir o poder, o Partido já havia criado um aparato parecido com o de um governo. Os departamentos eram responsáveis pelas mesmas áreas que os ministérios governamentais. Por exemplo, existiam departamentos de política externa, justiça, trabalho e economia.No entanto, essa estrutura nunca substituiu a tradicional burocracia alemã, agindo a seu lado, mas em constante competição com ela.

Hitler nomeou Joseph Goebbels como chefe do novo Ministério da Propaganda. Goebbels criou um culto de personalidade que glorificava Hitler como o salvador infalível da Alemanha. A propaganda política nazista tornou-se onipresente na Alemanha. Ela dominou a imprensa, o cinema, o rádio e os espaços públicos. Retratos ou estátuas de Hitler estavam em todos os lugares. Todas as cidades e vilas renomearam ruas ou espaços públicos em sua homenagem. Em público, esperava-se que os alemães comuns elogiassem a Hitler e fizessem a chamada saudação alemã (“Heil Hitler!”). A propaganda também já permeava os currículos escolares. Por exemplo, crianças aprenderam odes que exaltavam a liderança de Hitler nas escolas públicas. O filme “Triunfo da Vontade”, da diretora Leni Riefenstahl, retratou de forma vívida a imagem de Hitler como um líder quase divino. O filme foi baseado em um dos grandes comícios do Partido em Nuremberg.

O controle do Partido Nazista sobre todos os níveis de governo permitiu o avanço de sua agenda antissemita. O governo central promulgou decretos antissemitas abrangentes. Mesmo anteriormente, no entanto, as autoridades nazistas perseguiam judeus em nível local. Os judeus foram excluídos de várias profissões, de ter negócios e de ocupar espaços públicos. A propaganda mostrava os judeus como vermes venenosos conspirando para destruir o Volk alemão por meio do capitalismo e do bolchevismo. Os líderes nazistas alegavam que haviam sido “os judeus” que haviam iniciado a Segunda Guerra Mundial. A Guerra era retratada como uma batalha pela sobrevivência alemã. A alegação nazista de que os judeus pretendiam destruir os alemães tornou-se a justificativa para que os alemães destruíssem os judeus.

Hitler discursa para o parlamento alemão (Reichstag). Em meio à crescente tensão internacional, ele diz ao público alemão e ao resto do mundo que o início da Guerra seria o fim do judaísmo europeu.

Créditos:
  • Bundesarchiv Filmarchiv

Derrota da Alemanha Nazista

No final da década de 1930, a grande maioria dos alemães já apoiava Hitler e o regime nazista. A única tentativa organizada de destituir Hitler e o Partido Nazista ocorreu em 20 de julho de 1944. Naquele momento, a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial já parecia inevitável. Após o suicídio de Hitler em 30 de abril de 1945, a Alemanha se rendeu e foi ocupada pelas forças militares dos países Aliados.

Os países Aliados baniram o Partido Nazista e o declararam uma organização criminosa. Eles criaram tribunais para julgar líderes nazistas de alto escalão por crimes contra a humanidade, entre outros crimes. Até hoje, o Partido Nazista é banido na Alemanha.

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