Fritz Silten

Fritz era o caçula dos dois filhos de uma família judia de Berlim, capital da Alemanha. No final da década de 1920 ele concluiu seu doutorado em química e farmácia. Em 1931 ele se casou com Ilse Teppich e, em 1933, o casal teve uma filha, Gabriele.

1933-39: Fritz trabalhou na farmácia de seu pai até 1938, quando os nazistas os forçaram a vender o negócio para um alemão "ariano" [processo de arianização] por um valor muito abaixo do preço. Abandonar seus pais foi doloroso, mas a preocupação com a segurança de sua mulher e filha forçou Fritz a se mudar para Amsterdã em 1938. Ele abriu uma farmácia e, então, levou Ilse e Gabriele para viverem juntos. Um ano depois, sua mãe se juntou a eles. Seu pai decidiu permanecer em Berlim.

1940-44: Em maio de 1940, a Alemanha invadiu a Holanda. Fritz foi nomeado membro do conselho judaico imposto pelos alemães, e tentou usar sua posição para impedir que sua família fosse deportada, colocando seus nomes em "listas de proteção". Mas eventualmente, em junho de 1943, todos foram deportados para o campo de passagem de Westerbork. Um mês depois, a mãe de Fritz cometeu suicídio pois descobriu que seria enviada para Auschwitz. Em 1944, Fritz, Ilse e Gabriele foram deportados para o gueto de Theresienstadt.

Fritz e sua família foram libertados quando as tropas soviéticas tomaram Theresienstadt, em maio de 1945. Depois da Guerra, Fritz retornou a Amsterdã e reabriu sua farmácia.