Oskar Schindler standing (second from right) with some of the people he rescued.

Resgate e Resistência

Alguns judeus sobreviveram à “Solução Final”, o plano nazista de exterminá-los da Europa, escondendo-se ou fugindo das áreas controladas pelos alemães. A maioria dos não-judeus não ajudou nem impediu a "Solução Final". Relativamente, poucas pessoas ajudaram os judeus a escaparem. Os que ajudaram o fizeram por compaixão, oposição ao racismo nazista ou por princípios morais e religiosos. Em alguns poucos casos, comunidades inteiras, assim como indivíduos, ajudaram a salvar judeus, mesmo correndo grandes riscos. Em muitos lugares, abrigar judeus era crime sujeito à pena de morte.

Os moradores de Le Chambon-sur-Lignon, uma vila protestante no sul da França, ajudaram milhares de refugiados, a maioria judeus, a escapar da perseguição nazista entre 1940 e 1944. Embora soubessem do perigo que corriam, eles estavam decididos, inspirados por profundas convicções religiosas e sentimentos de obrigação moral. Os refugiados, incluindo crianças, foram escondidos em casas de família, monastérios e conventos católicos das redondezas. Os moradores de Le Chambon-sur-Lignon também ajudaram a enviar refugiados clandestinamente para a neutra Suíça.

Muitos judeus em toda a Europa ocupada tentaram organizar grupos de resistência armada. Individualmente e em grupos, eles combateram os alemães, tanto de maneira planejada quanto espontaneamente. Grupos de partisans judeus operaram na França e na Bélgica. Eles foram particularmente ativos na região oriental da Europa, onde combateram os alemães a partir de bases em densas florestas e nos guetos. Como o anti-semitismo era muito disseminado na Europa, já há séculos, eles receberam pouco apoio das populações locais. Ainda assim, de 20.000 a 30.000 judeus combateram os alemães, usando as florestas do leste europeu como esconderijo.

A organização da resistência armada foi a forma mais direta de oposição por parte dos judeus. Em muitas áreas da Europa, a resistência judaica baseava-se em tentativas de ajuda, resgate e força espiritual. A preservação de instituições culturais judaicas e a continuidade das práticas religiosas foram atos de resistência espiritual contra a política de genocídio nazista.

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