An assembly point (the Umschlagplatz) in the Warsaw ghetto for Jews awaiting deportation. Warsaw, Poland, between 1940 and 1943.

Deportações

Nos meses seguintes à Conferência de Wannsee, o regime nazista continuou a executar seus planos para a “Solução final”. Os judeus eram “deportados”, isto é, carregados como carga em trens ou caminhões para seis campos, todos localizados na Polônia ocupada: Chelmno, Treblinka, Sobibor, Belzec, Auschwitz-Birkenau e Majdanek-Lublin.

Os nazistas chamavam aqueles locais de “campos de extermínio”. A maioria dos deportados era imediatamente executada, em grandes grupos, com gases venenosos. O uso de gases venenosos ao invés do fuzilamento foi escolhido como o melhor método para o extermínio em massa, pois os nazistas o consideravam mais "limpo" e "eficiente". As câmaras de gás também evitavam o “estresse” sentido pelos membros dos esquadrões móveis de extermínio ao fuzilar pessoas face a face. Os centros de extermínio se localizavam em áreas isoladas, semi-rurais, bem escondidas da população. Eles ficavam perto das principais ferrovias, permitindo que os trens transportassem rapidamente centenas de milhares de pessoas até os locais de extermínio.

Muitas das vítimas eram trazidas de guetos próximos, algumas a partir de dezembro de 1941, mesmo antes da reunião em Wannsee, mas as SS só começaram a evacuar os guetos de forma maciça no verão de 1942. Em apenas dois anos, mais de dois milhões de judeus foram levados dos guetos para a morte. No verão de 1944, poucos deles ainda existiam no leste europeu.

À medida que os guetos eram evacuados, grandes quantidades de judeus e ciganos eram levados de países distantes, ocupados ou controlados pela Alemanha, incluindo França, Bélgica, Holanda, Noruega, Hungria, Romênia, Itália, Grécia e o Norte da África para os campos. As deportações exigiam o auxílio de muitas pessoas e o envolvimento de todos os setores do governo. As vítimas na Polônia já estavam segregadas em guetos e totalmente sob o controle alemão. A deportação dos judeus de outras partes da Europa, no entanto, era um problema muito mais complexo. O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha conseguiu pressionar a maioria dos governos das nações ocupadas e aliadas a ajudar os alemães no processo de deportação dos judeus que viviam em seus países.

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