Emma Freund

A segunda mais velha de seis filhos, Emma foi criada por pais judeus religiosos em uma pequena cidade no sudoeste da Alemanha. Após a Primeira Guerra Mundial, eles se estabeleceram na cidade industrial de Mannheim. Lá ela teve dois filhos, um menino em 1924 e uma menina em 1930. Emma auxiliava seu marido nos negócios.

1933-39: Após os nazistas chegarem ao poder, o marido de Emma teve sua empresa tomada. Sua irmã Linnchen conseguiu emigrar para a África do Sul, e os nazistas deportaram seu irmão Arthur para Dachau. Quando os nazistas incendiaram a sinagoga local e a escola judaica durante a Kristallnacht [a Noite dos Cristais], em novembro de 1938, Emma e seu marido decidiram enviar seu filho de 14 anos para a Grã Bretanha. Eles permaneceram na cidade pois seu marido acreditava que os nazistas não lhes fariam mais mal do que já haviam feito.

1940-42: Em 22 de outubro de 1940, os Freunds receberam uma ordem para se preparar para deixar Mannheim e irem para um local próximo à da estação de trem. Eles desobedeceram e fugiram, tentando se esconder com uma família judia que vivia fora de Mannheim, mas foram descobertos. A família foi deportada para Gurs, um campo no sul da França. Emma e sua filha foram separadas de seu marido e levadas para outro campo, o Rivesaltes. Emma ficou doente, mas ficou aliviada quando uma sociedade de assistência a crianças judias conseguiu retirar sua filha do campo.

Emma foi transferida para o campo transitório de Drancy em agosto de 1942. Ela foi deportada para Auschwitz no dia 14 de agosto e foi envenenada nas câmaras de gás logo ao chegar. Ela tinha 48 anos de idade.