Robert Freund

Robert era o segundo mais velho dos cinco filhos de um casal judeu que vivia em um subúrbio da cidade de Mannheim. Ao servir o exército alemão na Primeira Guerra Mundial, Robert foi ferido. Posteriormente, ele se casou e estabeleceu sua residência na cidade industrial de Mannheim. Robert e sua esposa Emma tiveram dois filhos, e ele sustentava a família com seu trabalho de decorador de interiores.

1933-39: Os nazistas assumiram o poder em 1933. Os filhos de Robert foram expulsos da escola pública e ele perdeu seu trabalho. Em 1938, quando os nazistas incendiaram a sinagoga e a escola judaica [Kristallnacht, a Noite dos Cristais], ele e sua esposa decidiram enviar seu filho de 14 anos para a Inglaterra. Sua filha não saiu do país porque eles achavam que ela era muito pequena para fazer tal viagem. Robert acreditava que a perseguição nazista não iria se agravar e, por isso, decidiu permanecer em Mannheim. A Guerra eclodiu em 1939.

1940-42: Em 22 de outubro de 1940, os Freunds receberam uma ordem para se prepararem para deixar Mannheim e para se apresentarem em um local perto da estação de trem. Robert não acatou a ordem e tentou esconder sua esposa e filha com uma família judia que vivia fora de Mannheim, mas eles foram descobertos. Diante de sua família, Robert foi brutalmente espancado. Ao pedir para que acabassem com tudo e o matassem de uma vez, os nazistas cessaram o espancamento. Os Freunds foram deportados para Gurs, um campo no sul da França onde Robert foi separado de sua esposa e de sua filha.

Robert foi transferido para o campo transitório de Drancy, em agosto de 1942, e em seguida deportado para Auschwitz no dia 14 daquele mesmo mês. Eles foi assassinado por envenenamento na câmara de gás logo ao chegar naquele local.