Embora nascida na Alemanha, Helen vivia nos Países Baixos, com seu esposo e sua filha pequena, quando os alemães invadiram a região, em maio de 1940. Helen e seu marido enviaram sua filha para permanecer em segurança com amigos não-judeus, e se esconderam. Eles permaneceram em uma série de locais conseguidos por um amigo que era membro ativo da resistência contra os nazistas. No dia 25 de outubro de 1944, Helen e seu esposo foram presos. Inicialmente, eles foram enviados para o campo de Westerbor, e depois para Auschwitz, onde foram presos em locais separado. Helen trabalhou na fábrica da I.G. Farben localizada em Auschwitz. Ela sobreviveu, e juntamente com sua filha imigrou para os EUA em 1947.
Minha filha não sabia que estava sendo escondida. Como eu disse, ela ainda não tinha cinco anos de idade, e meu marido e eu, há mais de um ano, desde que soubemos sobre o transporte de crianças da Alemanha para a Inglaterra [para salvá-las dos nazistas], sabíamos que um dia talvez tivéssemos que colocar nossa filha em algum lugar em que ela fosse bem-vinda, em que ela não fosse ser morta, e sim ter uma vida de qualidade. Nós tínhamos um familiar nos EUA que ficaria muito feliz em acolhê-la, e então decidimos que, para o bem dela, para ela, [embora fosse] difícil para nós não mais poder beijá-la, não tê-la próxima fisicamente, ambos tomamos a decisão e isto a ajudou, pois quando chegou o momento da partida nós dissemos a ela -- que era uma criança muito extrovertida – que ela iria visitar um casal que não tinha filhos, e que eles gostariam muito de que ela ficasse com eles [por um tempo]. Ela sempre gostou de visitar pessoas, então quando aquelas outras pessoas vieram para levá-la, eles vieram num domingo à tarde, e nós nem sabíamos seus nomes, não sabíamos onde viviam, e ela os viu e dissemos para ela: “Sim, estes são os amigos que querem muito que você conheça onde eles vivem. Eles, eles não têm filhos”. E ela se foi com eles, e nós os acompanhamos até o ônibus e dissemos adeus de maneira simples, sem beijos nem nada. Isto vem depois e é muito pessoal, e é até ridículo dizer que é difícil, porque isto nunca muda através de todos os anos, porque só em 1945 nós… eu a pude ver novamente.
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