Dora Rivkina

Dora era a segunda das três filhas nascidas no seio de uma família judia em Minsk, capital da Bielorrússia. Antes da Segunda Guerra Mundial, mais de um terço da população da cidade era composta por judeus. Dora e sua família moravam na rua Novomesnitskaya, no centro de Minsk. O pai de Dora trabalhava em uma fábrica estatal que produzia móveis.

1933-39: Ainda menina, Dora era de compleição atlética e se destacava em natação e dança. Quando estava cursando a 2ª série, foi a escolhida para dançar no papel principal de uma apresentação de ano novo. Ela também fazia parte de um grupo denominado "Jovens Pioneiros", uma organização de jovens que realizavam palestras sobre a história soviética e faziam viagens acampando.

1940-43: Os invasores alemães chegaram a Minsk em 1941, e a família de Dora foi mandada para o gueto daquela cidade. Em 1943, quando o gueto foi evacuado, Dora, com 19 anos, conseguiu fugir de um comboio de prisioneiros e juntar-se aos partisans anti-nazistas, mas os alemães logo capturaram seu grupo. Quando os nazistas ordenaram que eles identificassem os judeus dentre eles, inicialmente, todos permaneceram calados, mas quando um guarda ameaçou atirar em todos se não falassem, uma mulher apontou para Dora. Os alemães amarraram as mãos de Dora, prenderam uma pedra em seu pescoço, e a jogaram em um rio, atirando em seu corpo em seguida.

Posteriormente, algumas jovens que faziam parte daquele grupo de partisans contaram a estória da morte de Dora para sua irmã Berta, a única sobrevivente da família Rivkina.