Irena Sendlerowa, a member of Zegota, an underground organization of Poles and Jews that coordinated efforts to save Jews in Nazi-occupied ... [LCID: 89130]
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Fotografia

Retrato de Irena Sendler, Membro do ”Żegota”

Retrato de Irena Sendler em Varsóvia, Polônia, aproximadamente no ano de 1939.  

Irena Sendler (Sendlerowa) foi membro do Conselho de Ajuda aos Judeus (de nome "Żegota"). O “Żegota”era uma organização de resgate clandestino de poloneses e judeus na Polônia ocupada pelos alemães. Apoiada pelo governo polonês no exílio, o “Żegota” coordenou esforços para salvar judeus da perseguição e do assassinato pelos nazistas. Ela esteve am operação de 1942 a 1945. 

Irena trabalhava como assistente social em Varsóvia quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu no ano de 1939. Após os nazistas forçarem os judeus de Varsóvia a se deslocarem para o gueto, no outono de 1940, ela usou sua profissão e suas redes de contato do período pré-Guerra para fornecer alimentos e outros tipos de assistência financeira aos judeus, unindo-se ao “Żegota” no início de 1943. Os membros do “Żegota” conseguiam esconderijos para os judeus poloneses e a eles entregavam dinheiro, comida, documentos de identidade falsos, bem como assistência médica aos que estavam sob seus cuidados.

Usando o pseudônimo de "Jolanta", Irena ajudou a retirar clandestinamente crianças judias para fora do gueto de Varsóvia. Ela encontrou esconderijos para elas em orfanatos, conventos, escolas, hospitais e casas de família. Irena forneceu a cada criança uma nova identidade, registrando e codificando cuidadosamente seus nomes e locais de refúgio para que os familiares sobreviventes pudessem encontrá-las após a Guerra. No outono de 1943, poucos dias após ter sido nomeada chefe da seção de crianças do “Żegota”, Sendler foi presa pela Gestapo (a polícia secreta do estado alemão), sendo brutalmente espancada e torturada. Mesmo assim, Sendler não revelou os nomes das crianças ou de seus companheios do “Żegota”. Posteriormente, ela liberada da prisão da Gestapo graças a um suborno pago por seus companheiros de atividades de resgate. Apesar dos perigos, ela continuou trabalhando com o “Żegota” sob um novo pseudônimo. 

Irena Sendler sobreviveu à guerra. Em 1965, Yad Vashem reconheceu Sendler como “Justa entre as Nações”. Ela faleceu em 2008.


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